Resumo: Trata-se de avaliar a justiça da leitura deleuzeana de Bergson, partindo de duas problemáticas principais: o monismo da duração, que Deleuze enxerga e defende em Bergson, e a ontologização do passado, a qual ele promove em sua apreciação da filosofia bergsoniana. Como procuraremos mostrar, se o primeiro ponto parece particularmente equivocado, o segundo ponto parece encontrar guarida em alguns trechos da obra de Bergson.: In this article we evaluate Deleuze's reading of Bergson, discussi…
Read moreResumo: Trata-se de avaliar a justiça da leitura deleuzeana de Bergson, partindo de duas problemáticas principais: o monismo da duração, que Deleuze enxerga e defende em Bergson, e a ontologização do passado, a qual ele promove em sua apreciação da filosofia bergsoniana. Como procuraremos mostrar, se o primeiro ponto parece particularmente equivocado, o segundo ponto parece encontrar guarida em alguns trechos da obra de Bergson.: In this article we evaluate Deleuze's reading of Bergson, discussing two main problems: the monism of duration that Deleuze sees and defends in Bergson, and the ontologization of the past that he finds in the Bergsonian philosophy. As we shall attempt to show, if the first point seems particularly misleading, the second point seems to find a basis in some passages of Bergson's work.