Este Trabalho discute ações transgressoras didático-pedagógicas ao processo neocolonial no ambiente educacional formal, com o olhar à formação inicial, continuada e a pedagogia no chão da escola, inerentes à superação dos preconceitos, sutis ou não, ao fenótipo negro. Inicialmente rastreou-se, indício das boas práticas didático-pedagógicas, por uma revisão literária, ao se relacionar formação inicial continuada e práticas transgressoras de auto identificação étnico racial no chão da escola, anco…
Read moreEste Trabalho discute ações transgressoras didático-pedagógicas ao processo neocolonial no ambiente educacional formal, com o olhar à formação inicial, continuada e a pedagogia no chão da escola, inerentes à superação dos preconceitos, sutis ou não, ao fenótipo negro. Inicialmente rastreou-se, indício das boas práticas didático-pedagógicas, por uma revisão literária, ao se relacionar formação inicial continuada e práticas transgressoras de auto identificação étnico racial no chão da escola, ancorada externamente pelas lutas por uma sociedade e educação antirracistas. Importou sistematizar o processo de silenciamento do fenótipo negro, indutor de subjetividades negras ainda escravizadas, por vezes simbolicamente, nos ambientes educacionais. Além de práticas didático-pedagógicas transgressoras, ao longo do tempo que apresentaram ou têm potencial para atenuação ou superação, segundo a literatura revisada do epistemicídio, conforme a amostragem considerada nos processos de auto identificação inicial e as possíveis identificações mais sólidas no longo prazo detectadas naquelas produções científicas levantadas. As discussões são precedidas pelos alicerces materiais e simbólicos do racismo estrutural, seguidos pelas ações inerentes à formação inicial e continuada, e práticas pedagógicas transgressoras ao neocolonialismo e racismo estrutural. Destaca-se a importância em divulgar os fazeres pedagógicos libertadores para um aquilombamento frente ao neocolonialismo.