O presente artigo busca investigar como certas produções midiáticas que, apesar da pretensa polêmica e campanha de (contra)estigmatização, não causaram o eco social pretendido. Usando o arcabouço teórico de Jean-François Lyotard, de inspiração wittgensteniana, iremos analisar três produções audiovisuais que entram nas características de nosso objeto: Torre de Babel, Garapa e Capitalismo: uma História de Amor. Observando como tais obras se relacionam com as questões de (re)presentações, saberes e…
Read moreO presente artigo busca investigar como certas produções midiáticas que, apesar da pretensa polêmica e campanha de (contra)estigmatização, não causaram o eco social pretendido. Usando o arcabouço teórico de Jean-François Lyotard, de inspiração wittgensteniana, iremos analisar três produções audiovisuais que entram nas características de nosso objeto: Torre de Babel, Garapa e Capitalismo: uma História de Amor. Observando como tais obras se relacionam com as questões de (re)presentações, saberes e apostas linguísticos, veremos como se operou o silenciamento da polêmica resultando em um processo de normalização e normatização no escopo social.