Este trabalho pretende comentar a doutrina que Merleau-Ponty expõe, em seus distintos períodos, sobre o que caracteriza a obra clássica e sua interpretação. Aponta-se como pressupostos dessa doutrina a admissão de uma certa filosofia da linguagem, bem como de uma particular teoria da produtividade. Em função disso, pergunta-se se, efetivamente, foi feita, ali, uma crítica radical da "filosofia da consciência", como usualmente se supõe.Arte. Filosofia. Criação. Interpretação. Linguagem. Intencion…
Read moreEste trabalho pretende comentar a doutrina que Merleau-Ponty expõe, em seus distintos períodos, sobre o que caracteriza a obra clássica e sua interpretação. Aponta-se como pressupostos dessa doutrina a admissão de uma certa filosofia da linguagem, bem como de uma particular teoria da produtividade. Em função disso, pergunta-se se, efetivamente, foi feita, ali, uma crítica radical da "filosofia da consciência", como usualmente se supõe.Arte. Filosofia. Criação. Interpretação. Linguagem. Intencionalidade.This paper comments on the doctrine which Merleau-Ponty presents, in different periods of his philosophy, about the characteristic features of the classical work and its interpretation. Admission of a certain philosophy of language and of a specific theory of productivity is shown here as underlying his doctrine. Because of that, we question whether he has actually made there a radical criticism of the “philosophy of conscience”, as usually admitted.Art. Philosophy. Creation. Interpretation. Language. Intentionality.