O artigo procura argumentar contra a ideia de que a filosofia da história de Kant contaria com dois modelos de fundamentação: um modelo oficial, de natureza hipotético-teleológica, e outro hermenêutico-explicativo, que, porém, acabaria por implodir o sistema. Trata-se de mostrar que há um único modelo, de natureza hermenêutica-explicativa, que não obstante faz uso de princípios hipotético-teleológicos. Mais ainda, que tal modelo está presente ao longo de diversos momentos do sistema, como na Dou…
Read moreO artigo procura argumentar contra a ideia de que a filosofia da história de Kant contaria com dois modelos de fundamentação: um modelo oficial, de natureza hipotético-teleológica, e outro hermenêutico-explicativo, que, porém, acabaria por implodir o sistema. Trata-se de mostrar que há um único modelo, de natureza hermenêutica-explicativa, que não obstante faz uso de princípios hipotético-teleológicos. Mais ainda, que tal modelo está presente ao longo de diversos momentos do sistema, como na Doutrina do Direito , ou na Religião nos limites da simples razão . The article argues against the idea that Kant's philosophy of history would have included two types of foundation: an official model, hypothetical and teleological in nature, and other hermeneutic-explanatory, the last one that eventually would implode the system. The aim is to show that there is a single model, of hermeneutics-explanatory nature, which nevertheless makes use of hypothetical and teleological principles, and that such a model is present at various moments throughout the system, as in the Doctrine of Right , or in the Religion within the limits of pure reason