David Bather Woods

Arthur Schopenhauer (1788-1860) is now recognised as a figure of canonical importance to the history of philosophy. Schopenhauer founded his system on a highly original interpretation of Kant's philosophy, developing an entirely novel and controversial worldview guided centrally by his striking conception of the human will and of art and beauty. His influence extends to figures as diverse as Fredrich Nietzsche, Ludwig Wittgenstein and Iris Murdoch within philosophy, and Richard Wagner, Thomas Hardy, Sigmund Freud, Thomas Mann, Samuel Beckett and Jorge Luis Borges outside it. The Schopenhauerian Mind is an outstanding, wide-ranging collection that explores the rich nature of Schopenhauer's ideas, texts, influences, and legacy. Comprising 38 original chapters by an international team of contributors, the volume is organised into five clear parts: Knowledge and Reality Aesthetics and the Arts Ethics, Politics, and Salvation Before Schopenhauer After Schopenhauer. The Schopenhauerian Mind covers all the key areas and concepts of Schopenhauer's philosophy, including fields omitted in previous studies. It is essential reading for students of nineteenth-century philosophy, Continental philosophy and philosophy of art and aesthetics, and also of interest to those in related disciplines such as literature and religion.

A evidência textual primária confirma que Schopenhauer estava ciente da adoção generalizada do confinamento solitário no sistema penitenciário americano e alguns de seus efeitos prejudiciais. Ele entende sua perniciosidade no que diz respeito ao tédio, fenômeno pelo qual é conhecido por ter nele pensado e analisado extensivamente. Neste artigo, eu interpreto o relato de Schopenhauer sobre o tédio e sua relação com o confinamento solitário. Defendo Schopenhauer contra a objeção de que os casos de confinamento servem apenas para ilustrar a inadequação geral de sua explicação do tédio como a falta de coisas para se querer. Esta defesa chega à conclusão de que, ao contrário, alguém pode muito bem sofrer da falta de coisas para querer como resultado direto de estar confinado; e que o tédio, entendido como a privação de vontade — fenômeno que sugiro poder ser chamado de privação conativa — faz uma contribuição esclarecedora para a nossa compreensão teórica da nocividade do confinamento solitário.