Resumo Neste texto, o autor concentra-se em dois artigos históricos: o de Max Black “Why cannot an effect precede its cause”? e o de Michael Dummett “Bringing about the Past”. O autor irá mostrar onde falha o “bilking argument” de Black, contra a possibilidade da causalidade invertida. Por conseguinte, o autor irá concordar com Dummett, na possibilidade de um agente actuar a fim de que algo possa ocorrer no passado, contudo, discordando da argumentação de Dummett face a um desafio céptico, que t…
Read moreResumo Neste texto, o autor concentra-se em dois artigos históricos: o de Max Black “Why cannot an effect precede its cause”? e o de Michael Dummett “Bringing about the Past”. O autor irá mostrar onde falha o “bilking argument” de Black, contra a possibilidade da causalidade invertida. Por conseguinte, o autor irá concordar com Dummett, na possibilidade de um agente actuar a fim de que algo possa ocorrer no passado, contudo, discordando da argumentação de Dummett face a um desafio céptico, que tenta mostrar a inutilidade de afectar o passado. Palavras-chave : Black, causalidade invertida, Dummett, razões, tempoIn this discussion I focus on two classic articles: Max Black’s ‘Why cannot an effect precede its cause?’ and Michael Dummett’s ‘Bringing about the Past’. I argue that Black’s bilking argument against the possibility of backwards causation fails. I agree with Dummett that the idea of an agent acting in order that something should have happened in the past is not absurd, but I disagree with Dummett’s response to a sceptical challenge which attempts to show that it is pointless to attempt to affect the past. Keywords : backwards causation, Black, Dummett, reasons, time