Carlos Alberto Moura

Husserlian phenomenology has been interpreted as a method of knowledge that can be applied to different domains and which would compete with other methods to give us a better understanding of the “real”, the “man” or “society”. Moreover, “phenomenological idealism” has been presented as an “ontological” or “metaphysical” thesis, in the pre-critical sense of the term. The goal of this study is to suggest that these two theses imply the tacit identification of the natural attitude and the phenomenological one, avoiding the difference between the objects to which these attitudes relate. Therefore, a phenomenological truth does not anticipate any opinion about the “world”.

O objetivo deste artigo é discutir o modo como Husserl desenha a originalidade da subjetividade transcendental, frente à sua homônima psicológica. Se é certo que a noção de “imanência autêntica” pode apontar para as diferentes fronteiras entre o transcendental e o psicológico, resta que por si só ela não permite decidir nada quanto ao “modo de ser” transcendental, em sua diferença face ao “mundano”. Sendo assim, procura-se reconstituir alguns dos momentos centrais do esforço husserliano para construir um conceito de “subjetivo” e de “subjetividade” que não se confunda mais com o “psíquico” da psicologia tradicional.

O objetivo deste artigo é discutir o modo como Husserl desenha a originalidade da subjetividade transcendental, frente à sua homônima psicológica. Se é certo que a noção de “imanência autêntica” pode apontar para as diferentes fronteiras entre o transcendental e o psicológico, resta que por si só ela não permite decidir nada quanto ao “modo de ser” transcendental, em sua diferença face ao “mundano”. Sendo assim, procura-se reconstituir alguns dos momentos centrais do esforço husserliano para construir um conceito de “subjetivo” e de “subjetividade” que não se confunda mais com o “psíquico” da psicologia tradicional.