Ao longo de suas obras, Georges Bataille e Roger Caillois se concentraram na conexão inabalável entre termos, aparentemente contrários, como interdição e transgressão, homogêneo e heterogêneo e mundos profanos e sagrados. Apesar de esses seis termos estarem ligados entre si, é no último par que este artigo se concentrará, pois tem como objetivo analisar de quais formas lugares, objetos e pessoas podem se transformar em entidades sagradas no romance O Nome da Rosa, de Umberto Eco, usando como bas…
Read moreAo longo de suas obras, Georges Bataille e Roger Caillois se concentraram na conexão inabalável entre termos, aparentemente contrários, como interdição e transgressão, homogêneo e heterogêneo e mundos profanos e sagrados. Apesar de esses seis termos estarem ligados entre si, é no último par que este artigo se concentrará, pois tem como objetivo analisar de quais formas lugares, objetos e pessoas podem se transformar em entidades sagradas no romance O Nome da Rosa, de Umberto Eco, usando como base as teorias de ambos os filósofos franceses com o apoio de Giorgio Agamben. Entende-se que tais relações mencionadas acima, embora possam parecer opostas à primeira vista, são, de fato, determinadas umas pelas outras, pois nenhuma delas pode existir por si mesma.