Proposição do cruzamento entre a filosofia e a sociologia em suas abordagens-padrão do fenômeno artístico: a mediação da apreciação da obra acabada com a descrição do seu processo de produção, em seu condicionamento material e institucional. Sob o referencial teórico e metodológico dos estudos da complexidade, investigam-se as implicações daquele cruzamento sobre conceitos clássicos da tradição estética, como os de “obra”, “autoria”, “autonomia” e “inovação”. A contrapelo da estética romântica, …
Read moreProposição do cruzamento entre a filosofia e a sociologia em suas abordagens-padrão do fenômeno artístico: a mediação da apreciação da obra acabada com a descrição do seu processo de produção, em seu condicionamento material e institucional. Sob o referencial teórico e metodológico dos estudos da complexidade, investigam-se as implicações daquele cruzamento sobre conceitos clássicos da tradição estética, como os de “obra”, “autoria”, “autonomia” e “inovação”. A contrapelo da estética romântica, discute-se o resgate de elementos da filosofia da arte de Hume, com a revalorização de noções de “hábito” e “padrão de gosto”, aqui colocadas em convívio com conceitos de “rede”, “processo”, “jogo” e “negociação”. Análise dos novos tipos de narrativização suscitados por esses conceitos para os processos de composição, circulação, juízo e tradicionalização da produção artística.