Rafael Nogueira

Ion channels are transport proteins present in the lipid bilayers of biological membranes. They are involved in many physiological processes, such as the generation of nerve impulses, hormonal secretion, and heartbeat. Conformational changes in the ion channel-forming protein allow the opening or closing of pores to control the ionic flux through the cell membranes. The opening and closing of the ion channel have been classically treated as a random kinetic process, known as a Markov process. Here the time the channel remains in a given state is assumed to be independent of the condition it had in the previous state. More recently, however, several studies have shown that this process is not random but a deterministic one, where both the open and closed dwell-times and the ionic current flowing through the channel are history-dependent. This property is called long memory or long-range correlation. However, there is still much controversy regarding how this memory originates, which region of the channel is responsible for this property, and which models could best reproduce the memory effect. In this article, we provide a review of what is, where it is, its possible origin, and the mathematical methods used to analyze the long-term memory present in the kinetic process of ion channels.

Neste texto, pretendemos analisar de que maneira a questão do aniquilamento se apresenta na filosofia de Blaise Pascal como o dever moral do cristão. Uma vez que a ideia de pecado original ocupa um lugar central nessa filosofia, será a partir da consideração da condição humana decaída e do advento do mediador Jesus Cristo na história, restabelecendo a possibilidade de salvação, que encontraremos os elementos para a compreensão do caráter salvífico que o sacrifício assume no interior da moral pascaliana.

Neste texto, pretendemos fazer uma breve análise da metafísica leibniziana, tomando como fio condutor a noção de substância individual — que desembocará no conceito de mônada —, de sorte a tentar acentuar algumas de suas implicações e pressupostos. Passando pela criação e pelo sistema de determinação universal que ela acarreta, pretendemos mostrar de que maneira a substância é como que um espelho de todo o universo, a fim de mostrar sua relação com o restante das substâncias e, particularmente, explicitar aquilo que Leibniz denominará “corpo orgânico”, tentando resolver o clássico problema da união da alma e do corpo.

Neste trabalho, pretendemos empreender uma comparação entre as filosofias de Spinoza e Pascal a respeito da dimensão essencialmente conflituosa da vida intersubjetiva — e, particularmente, do fato de que esse conflito se origina em um desejo de dominação do outro, fundado, por sua vez, em um desejo de ser reconhecido pelo outro —, de sorte a ressaltar tanto as semelhanças quanto as diferenças que se estabelecem entre os dois filósofos. Como tentaremos mostrar, embora seja possível encontrar diversas semelhanças entre eles, isso não elimina o contraste fundamental que separa seus pensamentos. No entanto, é precisamente a consideração dessa dupla relação que, a nosso ver, faz o interesse de se confrontar suas obras.