Este breve artigo esboça a opinião de um lógico sobre algumas ideias básicas que deveriam ser apresentadas nos primeiros dias de qualquer curso de lógica. Ele trata da natureza e dos objetivos da lógica. Ele discute o que um estudante pode esperar alcançar com o estudo da lógica e também alerta sobre os problemas e obstáculos que um estudante deverá superar ou com os quais deverá aprender a conviver. O artigo também introduz vários termos-chave que um estudante encontrará na lógica.Uma proposiçã…
Read moreEste breve artigo esboça a opinião de um lógico sobre algumas ideias básicas que deveriam ser apresentadas nos primeiros dias de qualquer curso de lógica. Ele trata da natureza e dos objetivos da lógica. Ele discute o que um estudante pode esperar alcançar com o estudo da lógica e também alerta sobre os problemas e obstáculos que um estudante deverá superar ou com os quais deverá aprender a conviver. O artigo também introduz vários termos-chave que um estudante encontrará na lógica.Uma proposição é ou verdadeira ou falsa per se – e não “para esta ou aquela pessoa”. Um argumento é ou válido ou inválido per se – e não “para esta ou aquela pessoa”. Uma argumentação é ou concludente ou inconcludente – não per se, mas sim para uma pessoa.No entanto, que uma dada argumentação seja concludente para uma certa pessoa é sem dúvida uma questão indissociável dos pensamentos subjetivos de tal pessoa, mas apenas em certos aspectos: se uma determinada argumentação é concludente para uma pessoa, mas não para outra, a primeira sabe de algo que a segunda não sabe. Além disso, nem toda argumentação que alguém pensa ser concludente para certa pessoa é de fato concludente para tal pessoa. O caráter concludente de uma argumentação envolve outros elementos além da subjetividade.Algumas leituras são sugeridas ao longo do texto em citações entre parênteses e listadas nas referências bibliográficas no final do artigo.