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    Química e Modernidade
    Cadernos PET-Filosofia (Parana) 16 (1). 2018.
    Quando se aborda a chamada Revolução científica moderna normalmente se faz referência à astronomia e à física-matemática. O conhecimento químico não é considerado como paradigma para a emergência da ciência moderna. Neste brevíssimo artigo apenas apontarei alguns elementos e eixos de investigações dedicados ao estudo da natureza química e das propriedades dos materiais, essenciais para o novo modelo de sociedade que emergiu na modernidade. Assim, vamos a uma rápida visita a alguns lugares-epistê…Read more
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    Filosofia das Tecnociências: com quantas mãos se faz uma plantação?
    with Débora Aymoré
    Cadernos PET-Filosofia (Parana) 23 (1). 2023.
    Se na filosofia e história do corpo os posicionamentos são agrupados entre os que consideram haver substância única (Espinosa) ou dupla (Descartes) que conformam diferentes aspectos dos indivíduos (alma/mente – corpo), na filosofia da ciência nos confrontamos com a o terceiro excluído nestes dualismos com consequências existenciais: trata-se da técnica ou, para utilizarmos um termo mais preciso, das tecnologias. Neste sentido, a máquina é um corpo, não do tipo que nasce naturalmente: as máquinas…Read more
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    Chemistry, Society and Uncertainty
    Principia: An International Journal of Epistemology 25 (2). 2021.
    In recent years, besides the increased interest in philosophy of chemistry, we have witnessed a "material turn" in philosophy and the history of sciences with an interest in putting instruments, objects, materials and practices at the core of historical reports. Since its alchemic past, chemistry has worked with and on materials, so that its history is also a "material history". Thus, in the wake of this "material turn", it is up to philosophy and the history of chemistry to perceive the chemica…Read more
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    A pluralidade de filósofos que se interessaram pela cultura química da Ilustração indica que os modos de colaboração entre a química e a filosofia eram variados e não induziam a uma única opção filosófica. Neste artigo, teremos dois objetivos. O primeiro será o de apresentar brevemente uma cartografia do território químico da Ilustração. O segundo será o de explicitar a origem de alguns conceitos químicos presentes nos primeiros capítulos do Sistema da natureza de Holbach, a fim de precisar melh…Read more
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    The “Newtonian dream” of Guyton de Morveau
    Circumscribere: International Journal for the History of Science 10 22-39. 2011.
    How to turn chemistry into an exact science? For chemist Louis-Bernard Guyton de Morveau, the best procedure to achieve this goal was to use resources from theoretical physics as allies in the general delimitation of concepts belonging to that science. Thus, their results could be represented in a rational way and written in mathematical language. His dream was to produce concepts that could translate the dynamics of the material world through this physical chemistry. The key-concept of this dre…Read more
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    RESUMO Neste artigo pretendo identificar um "estilo de raciocínio" próprio à química e apontar a disseminação de seus produtos e conceitos. O objetivo é o de explicitar alguns elementos que caracterizam o estilo de pensar e de fazer da química na segunda metade do século XVIII, sua capilarização técnico-cultural. O delineamento de um estilo químico de raciocinar origina-se da constância dos espaços técnico-epistêmicos em que o saber químico é construído. A química é uma ciência de laboratório, e…Read more
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    Artificializar a natureza, naturalizar a sociedade: A química a serviço da filosofia
    Cadernos de Ética E Filosofia Política 21 89-97. 2012.
    Nossa comunicação terá um objetivo duplo. De uma parte, esclarecer alguns conceitos que fundamentam o conhecimento químico na segunda metade do séc. 18 e, de outra, explicitar seu uso como instrumento no laboratório filosófico de Jean-Jacques
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    Louis-Bernard Guyton de Morveau e a revolução química das Luzes
    Scientiae Studia 10 (4): 733-758. 2012.
    O objetivo deste artigo é investigar a concepção enciclopédica de revolução científica posta em prática pelo químico francês L.-B. Guyton de Morveau (1737-1816). Deslocando a análise do conhecimento químico das Luzes do programa traçado por Lavoisier (1743-1794), sugerimos uma concepção revolucionária republicana, proclamada como resultado do esforço de uma coletividade. Daremos destaque a três abordagens revolucionárias de Guyton de Morveau no âmbito da química. A primeira foi sua atuação no en…Read more