Através da presença de vestígios da cultura pop anglófila na ilha de Cuba, aciona-se pensar as contradições em torno dos fãs de música pop em Havana, que, a despeito de toda tradição revolucionária do regime de governo cubano, instaurado por Fidel Castro na Revolução Cubana, ostentam ícones da cultura norte-americana em seu cotidiano. A maneira com que os fãs de artistas como Madonna e Lady Gaga, por exemplo, adquirem produtos de seus ídolos, a lógica da pirataria como forma de contato com o “ex…
Read moreAtravés da presença de vestígios da cultura pop anglófila na ilha de Cuba, aciona-se pensar as contradições em torno dos fãs de música pop em Havana, que, a despeito de toda tradição revolucionária do regime de governo cubano, instaurado por Fidel Castro na Revolução Cubana, ostentam ícones da cultura norte-americana em seu cotidiano. A maneira com que os fãs de artistas como Madonna e Lady Gaga, por exemplo, adquirem produtos de seus ídolos, a lógica da pirataria como forma de contato com o “exterior” e a maneira com que conectam os artistas a um certo imaginário de resistência, posiciona os fãs de música pop em Cuba num singular lugar de reflexão sobre a ampliação do conceito de Nação.