Guido Imaguire

Este ensaio consiste num exame crítico da estrutura e do valor de um conjunto diverso de argumentos por regressão ao infinito que têm sido objecto de discussão recorrente na metafísica contemporânea. O seminal livro de David Armstrong Nominalism and Realism (Armstrong 1978) contém uma das mais compreensivas discussões de argumentos regressivos em metafísica, os quais variam entre argumentos que foram de facto avançados ao longo da história da disciplina (como o Argumento do Terceiro Homem, de Platão) e argumentos construídos de novo por Armstrong para fins de exame crítico. Os argumentos regressivos discutidos por Armstrong têm como alvo uma grande variedade de teorias metafísicas acerca da semelhança e da predicação, entre as quais se contam o nominalismo de predicados, o nominalismo de conceitos, o nominalismo de classes, o nominalismo de semelhança e o realismo metafísico

Contra a concepção monista das relações que imputou a Leib-niz, Russell defendeu a realidade, externalidade e irredutibilidade das re-lações. Para Russell relações são entidades objetivas e não mentais; elas não são sempre essenciais para a individuação de uma entidade; e proposições relacionais não podem ser reduzidas a proposições da forma sujeito-predicado. Meu objetivo principal neste artigo é a análise dos argumentos de Russell para esta tripla tese. De modo geral, constata-se que devido à sua concentração em questões da lógica, Russell não faz jus à perspectiva metafísica de Leibniz.Against the monistic conception of relations that he imputed to Leibniz, Russell defended the reality, externality and irreducibility of relations. For Russell, relations are objective and not merely mental entities; they are not always essential to the individuation of an entity; and propositions of the relational form cannot be reduced to subject-predicate propositions. My primary aim in this article is the analysis of Russell’s arguments for this triple thesis. We can say that Russell was primarily concerned with issues of logic, and because of this mis-understood Leibniz’ metaphysical perspective

In this paper we analyse some misleading theses concerning the oldcontroversy over the relation between mind and body presented incontemporary medical literature. We undertake an epistemologicalclarification of the axiomatic structure of medical methods. Thisclarification, in turn, requires a precise philosophical explanation ofthe presupposed concepts. This analysis will establish two results: (1)that the mind-body dualism cannot be understood as a kind of biologicalvariation of the subject-object dichotomy in physics, and (2) that thethesis of the incompatibility between somatic and psychosomatic medicineheld by naturalists and others lacks solid epistemologicalfoundation.

The present volume is the first comprehensive reference work for research on part-whole relations. The Handbook of Mereology offers a wide scope, inclusive presentation of contemporary research on part-whole relations that draws out systematic, historical, and interdisciplinary trajectories, shows the subject’s fertility, and inspires future explorations. In particular, we want to impress that mereology is much more than the study of axiomatised systems. The relationship between part and whole is a basic schema of cognitive organisation that operates not only at the level of language and propositional thought, but also at the level of sensory input processing, especially visual and auditory. In the natural, social, and human sciences, as well as in the Humanities, part-whole relations organize all three: data domains, methods, and theories. In short, part-whole relations play a fundamental role in how we perceive and interact with nature, how we speak and think about the world and ourselves, as societies and as individuals.