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EditorialRevista Dialectus 26 (26): 8-10. 2022.É com prazer que apresentamos esta edição de artigos variados. Iremos expor aqui uma polifonia de estudos que abordam temáticas sobre a subjetividade, a ontologia, a sociedade de controle, o neoliberalismo e a política. Aliás, sobre esse último aspecto, afirmamos que este é dominante e engloba os outros tantos que expomos aqui. A política, no sentido da pólis grega, procura a participação ativa dos cidadãos nas discussões e nas decisões da cidade; claro, ampliando o escopo, os textos deste númer…Read more
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2A Subjetividade Em Heidegger Como Estrutura Do Mundo ModernoRevista Dialectus 26 (26): 45-58. 2022.Esse artigo tem por objetivo elaborar uma análise da questão da subjetividade em Heidegger como principal estrutura do mundo moderno. Para tanto, trataremos das principais características que configuram a época moderna e como essas características apresentam, como elemento comum e determinante, o critério de verdade. Discutiremos como a concepção de verdade foi gestada na metafísica clássica e consolidada com a ciência moderna, a partir da subjetividade técnico-científica. As principais obras es…Read more
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EditorialRevista Dialectus. forthcoming.A Revista Dialectus inicia seu décimo-primeiro ano com a publicação de quinze artigos que compõem o Dossiê Hegel-Marx, organizado pelos professores Renato Almeida de Oliveira e Antonio Francisco Lopes Dias. Os trabalhos aqui reunidos trazem à discussão problemas e conceitos pertencentes ou pertinentes às obras daqueles dois autores que marcam a transição entre as épocas moderna e contemporânea da Filosofia [...]
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10A Exploração Do Trabalho Como Condição Do Lucro Comercial e da Renda Fundiária No Pensamento de MarxRevista Dialectus. forthcoming.O objetivo deste artigo é demonstrar, a partir do pensamento de Marx, como o lucro comercial e a renda fundiária – dois componentes do mais-valor que, juntamente com o salário, correspondem aos rendimentos da fórmula trinitária – pressupõem a exploração do trabalho ou o intercâmbio desigual que mantém o processo de acumulação capitalista. As remunerações do comerciante e do proprietário fundiário, muito embora apareçam na superfície da economia moderna dissociadas do seu fundamento real, como se…Read more
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7Considerações Sobre a Religião Segundo a EcosofiaBasilíade - Revista de Filosofia 5 (9): 57-72. 2023.O termo Ecosofia evoca a necessidade de se pensar uma nova relação entre o homem e o meio ambiente a partir de um paradigma pós-cartesiano, uma vez que sob a égide do cartesianismo subscreveu-se uma forma de dominação sobre a natureza onde a última se apresenta como “serva” do homem. Tal expressão remonta ao pensamento do ambientalista norueguês Arne Naess, fundador do movimento conhecido como Deep Ecology, o qual, entre outras características, estabelece que o problema da ecologia está além de …Read more
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8DOSSIÊ MICHEL FOUCAULT: o pensamento de Michel Foucault em nosso tempo de agoraRevista Dialectus 11. 2017.O que somos? Como nos tornamos o que somos? Quais relações de saber-poder atravessam nossas subjetividades? Quais dispositivos e tecnologías foram/são mobilizados em torno das urgências histórico-contemporâneas? Quais outros somos são possíveis diante das estratégias de governamentalidade disciplinares e biopolíticas que marcam a contemporaneidade? O pensamento de Michel Foucault e seu modo crítico de indagação histórica e filosófica possibilitam que interpelemos os processos que nos fizeram e n…Read more
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6O conceito de natureza na filosofia de Ludwig FeuerbachTrans/Form/Ação 44 (3): 51-68. 2021.This article tries to delineate the proposition that to Feuerbach nature is an autonomous and independent being that comes first in comparison to the spirit. To him, material nature, that exists in its qualitative differentness, independent from thinking, is the original source, the immediate, not deductible, uncreated fundament of all real existence, that exists and consists in itself, when put vis-a-vis the spirit. Feuerbach sets nature against the spirit, for it is his understanding that natu…Read more
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6A relação trabalho-educação no pensamento de Marx: Um estudo dos manuscritos econômico-filosóficosRevista Dialectus 14 (1). 2019.Este artigo objetiva demonstrar e explicitar a relação entre trabalho-educação no pensamento de Marx, a partir de um estudo dos Manuscritos econômico-filosóficos, especificamente, do manuscrito intitulado, a saber: Trabalho Estranhado e Propriedade Privada. Neste trabalho, apresentamos, inicialmente, o debate de Marx com a economia nacional e, na sequência, a teoria sobre o estranhamento na essência do trabalho [trabalho estranhado] e, por fim, a relação trabalho-educação para este pensador mate…Read more
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2O método narrativo de Hermann Hesse e o tratamento das ideias de NietzscheRevista Dialectus 14 (1). 2019.O ensaio expõe o método utilizado por Hermann Hesse para composição de sua narrativa, mostrando os vários momentos em que ele o empregou em obras determinantes de sua fase tardia e o tratamento que deu, particularmente, às ideias de Nietzsche. Para alcançar esse objetivo, examinamos cinco escritos de Hesse, de modo a provar que, por meio da sintetização de elementos opostos, oponentes e complementares, por ele feita, podemos conhecer sua forma de orientar a narrativa que revela seu modo de inter…Read more
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6A fundamentação subjetiva e social da religião em Ludwig Feuerbach e Karl MarxRevista Dialectus 12 (1). 2018.O presente artigo pretende explicitar a diferença entre as concepções de religião em Ludwig Feuerbach e Karl Marx, no intuito de compreender por que a religião tornou-se, novamente, uma questão atual. Incialmente, mostrar-se-á a fundamentação subjetiva da religião em Feuerbach, principalmente em sua obra principal, A Essência do Cristianismo, em que ele deixa claro que o Cristianismo coloca no seu cume um deus subjetivo, pessoal, ilimitado, que cria através do “puro pensar” e do “querer” a natur…Read more
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1A vontade é livre? Natureza e ética em Ludwig FeuerbachRevista Dialectus 6 (1). 2015.O presente artigo pretende destacar a tese de que a natureza para Feuerbach é um existente autônomo e independente e possui primazia ante o espírito. Para ele, a natureza material, que existe, em sua diferencialidade qualitativa, independente do pensar, é diante ao espírito o original, o fundamento não deduzível, imediato, não criado de toda existência real, que existe e consiste por si mesmo. Feuerbach opõe a natureza ao espírito, pois ele a entende não como um puro outro, que só por meio do es…Read more
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5A crítica à política em MarxRevista Dialectus 5 (1). 2014.O presente artigo almeja mostrar que há no pensamento de Marx uma determinação dupla da política, quer dizer, uma concepção positiva e uma negativa da política. Positivamente, a política não no sentido de uma afirmação indistinta dela, como apologia à política liberal-burguesa, mas em dois sentidos precisos: por um lado, como uma dimensão universal-humana, ineliminável ao homem e à sua comunidade, pois o homem é um ser social e político, e a política é, neste aspecto, uma atividade humana voltad…Read more
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7A religião em Feuerbach: Deus não é Deus, mas o Homem e/ou Natureza divinizadosRevista Dialectus 4 (1). 2014.Em sua obra principal, A Essência do Cristianismo, Feuerbach mostra que o Cristianismo coloca no seu cume um deus pessoal, ilimitado, que cria através do “puro pensar” e do “querer” a natureza e o homem. Já em A Essência da Religião e nos Complementos e Esclarecimentos para a Essência da Religião, Feuerbach analisa a religião natural, na qual deus é um ser físico, idêntico à natureza. Assim como a religião cristã transformou a essência humana em deus, do mesmo modo a religião natural fez da natu…Read more
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3O indivíduo na teoria de MarxRevista Dialectus 1 (1): 9-24. 2012.Este artigo versa sobre o indivíduo e, a princípio, é necessário fazer uma distinção entre indivíduo e individualidade: o indivíduo é o homem na sua singularida-de, singularidade essa que, na sociedade capitalista, aparece como “átomo”, como “unidade monádica”, fechado em si mesmo, solitário, como um mundo a parte, que se basta a si mesmo, independente, isto é, como singularidade negativa, isolada; e a individualidade são os traços essenciais físicos, espirituais e psíquicos, as qualidades disti…Read more
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2O defeito da Lei Universal do Entendimento na Fenomenologia do EspíritoRevista Dialectus 3 (1). 2013.Hegel chama a atenção para o fato de que a lei é necessária, mas sua necessidade não é uma necessidade, mas uma palavra vazia, abstrata, visto que ela é meramente uma definição ou um conceito do entendi mento, uma identidade formal ou uma essência, na qual não está contida a existência; ou, com outras palavras, a lei como lei, necessária, não está posta no objeto mesmo. Essa lei universal, enquanto força simples ou diferença interna, é obra do entendimento, por isso seu aspecto necessário não é …Read more
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8Categoria da totalidade em história e conseciência de classe de György Lukács: Uma aproximação às questões de método no MarxismoRevista Dialectus 11 (1). 2017.O presente artigo é resultado parcial de pesquisa em educação e expõe uma aproximação à categoria de totalidade na obra História e consciência de classe do filósofo húngaro György Lukács. Apesar de criticada pelo próprio autor, a obra já aponta para um problema central do método dialético: a categoria da totalidade. Como estudo parcial de uma pesquisa maior, este texto não visa esgotar a categoria, mas indicar linhas para compreensão dessa na trajetória do autor. Metodologicamente, é uma pesquis…Read more
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7Cultura e educação no idade média: Aspectos histórico-filosófico-teológicosRevista Dialectus 11 (1). 2017.Este artigo objetiva ratificar epistemologicamente a desmistificação convencional sobre a Idade Média como sendo a “Idade das Trevas”. Para tanto, elencaram-se como categorias principais de análise a cultura e a educação nesse período histórico. Trata-se de uma pesquisa construída através de revisão de literatura em referenciais teóricos peculiares. Utilizou-se o método dedutivo, acompanhado de abordagem qualitativa. O artigo distribui-se em quatro tópicos. O primeiro faz uma exposição geral do …Read more
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Nietzsche, o intempestivo: Sobre os excessos da história científica e o não-históricoRevista Dialectus 10 (1). 2017.Nietzsche critica os excessos da história, mas, ao mesmo tempo, defende que a vida tem necessidade dos seus serviços. O que dizer sobre aquilo que é, ao mesmo tempo, prejudicial à vida, um entrave para seu desenvolvimento e a grande conquista dos modernos? Devemos compreender esta ambiguidade a partir dos excessos da própria história ou da sua utilidade enquanto saber não-histórico para a vida? Para respondermos a essas questões, o presente artigo investigará a relação pertinente entre a históri…Read more
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5Educação, liberdade e responsabilidade no pensamento de Jean-Jacques RousseauRevista Dialectus 10 (1). 2017.O que é a liberdade? Como fazer da educação um caminho para se chegar até ela? E ainda como unir “educação” e “liberdade” na criação de um ser responsável? Nosso objetivo, neste artigo, é investigar estes conceitos na obra o Emilio de Rousseau. No entanto, se é certo que o tema da liberdade perpassa boa parte das obras do pensador suíço, iremos buscar em seus escritos variações conceituais que possam nos auxiliar na construção deste tema. Para isso, iremos estruturar esta discussão, da seguinte …Read more
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3Da pedagogia do capital e de sua antítese: Violência, formação do trabalho e a luta pela formação humanaRevista Dialectus 9 (1). 2016.Resenha do livro "Natureza e liberdade em Feuerbach e Marx", de Eduardo Ferreira Chagas.
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4O trabalho como formação e deformação humana em Hegel e MarxRevista Dialectus 8 (1). 2016.As relações teóricas de Marx com o pensamento hegeliano têm sido objeto de permanentes discussões. Os estudiosos divergem em suas avaliações sobre o quanto e no que Marx seria devedor a Hegel. Contudo, muitos, senão a totalidade, admite que Marx iniciou suas reflexões partindo daquele que pretendeu ser o último crítico da tradição filosófica do Ocidente. Ainda que tenhamos muitos pontos de partida para a análise da relação de Marx com Hegel, a escolha do conceito de dialética nos permite percorr…Read more
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1Reflexões sobre estado e violência em "A montanha que devemos conquistra" de István MészárosRevista Dialectus 7 (1). 2015.O presente artigo tem como propósito precípuo desenvolver uma análise crítica acerca do livro do filósofo marxista húngaro István Mészáros “A montanha que devemos conquistar”. Nesse sentido, buscamos evidenciar a problemática central da obra que trata das questões pertinentes às nossas contingências contemporâneas mais urgentes, principalmente no que tange aos limites da nossa ordem sociometabólica. O que para o autor constituem contingências globais, com todas as suas implicações para o planeta…Read more
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12O Pensamento de Marx sobre a SubjetividadeRevista Dialectus 2 (1): 21-39. 2013.O pensamento de Karl Marx sobre a subjetividade humana é pouco conhecido e divulgado na língua portuguesa, e, no Brasil, particularmente, carece ainda de um estudo amplo, explícito e sistemático. Meu artigo pretende esboçar uma reflexão mais completa de sua filosofia sobre a subjetividade humana, insistindo não somente na crítica, mas também, e especialmente, na compreensão da referida questão, a partir de uma leitura imanente e estrutural de suas obras, no original. Vale ainda ressaltar que min…Read more
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19Nietzsche, a crítica ao antiquarianismo e uma nova história dos valoresPhilósophos - Revista de Filosofia 23 (2). 2018.O objetivo mais geral de nosso artigo é examinar a crítica de Nietzsche ao antiquarianismo e suas relações com a genealogia. Em primeiro lugar, ocupar-nos-emos com a crítica de Nietzsche à erudição e à história antiquária do século XIX e sua centralidade no pensamento do filósofo, em que história aparece não como simples atividade de erudição e pesquisa antiquária, mas como saber a serviço da vida. Depois de nos debruçarmos sobre a ideia de que Nietzsche é um opositor do antiquarianismo, argumen…Read more
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20The critique of the religion as critique of the social reality in Karl Marx’s thoughtTrans/Form/Ação 40 (4): 133-154. 2017.RESUMO: Não há, no pensamento de Marx, uma elaboração sistemática acerca da religião, embora haja uma crítica a ela enquanto crítica social das condições materiais de existência, que é o fundamento dela. Para Marx, a religião, entendida especificamente como superstição, idolatria, “ópio”, a qual conforma o homem e embaraça a sua consciência, deve ser negada, mas não se trata pura e simplesmente de um desprezo, de uma proibição ou perseguição à religião, nem tampouco de uma negação em geral a ela…Read more
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26A crítica da religião como crítica da realidade social no pensamento de Karl MarxTrans/Form/Ação 40 (4): 133-154. 2017.
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3The primacy of nature against the spirit in Ludwig FeuerbachTrans/Form/Ação 32 (2): 119-133. 2009.This article tries to delineate the proposition that to Feuerbach nature is an autonomous and independent being that comes first in comparison to the spirit. To him, material nature, that exists in its qualitative differentness, independent from thinking, is the original source, the immediate, not deductible, uncreated fundament of all real existence, that exists and consists in itself, when put vis-à-vis the spirit. Feuerbach sets nature against the spirit, for it is his understanding that natu…Read more